O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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COMO SE PROCESSOU A “SEMENTEIRA DE VÍRUS”?

Em Wuhan, China, nem todos os primeiros infectados com o novo coronavírus (COVID-19) tiveram contactos com o mercado de produtos do mar, onde se diz que tudo começou; em Itália, os primeiros pacientes a partir dos quais se desencadeou o grande e mortífero surto não tiveram qualquer contacto com a China; na Coreia do Sul houve grupos de infectados sem qualquer associação à China ou a Itália. Alguém andou a “semear” vírus em lugares diferentes e mais ou menos ao mesmo tempo.

CHINA ESTENDE A ROTA DA SEDA DA SAÚDE

Quando em meados de Março o presidente chinês, Xi Jinping, conversou por telefone com o primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte, antes da chegada de um voo da China Eastern de Xangai para Milão carregado de ajuda médica, o assunto principal foi a promessa chinesa de desenvolver uma Rota da Seda da Saúde (Jiankang Sichou Zhilu).

UM GENERAL COMO “PRESIDENTE OPERACIONAL” DO BRASIL?

A notícia de que o general Walter Braga Netto, chefe da Casa Civil de Bolsonaro, se tornou o “presidente operacional” do Brasil já circula fora do país e foi confirmada pelo jornalista argentino Horacio Verbitsky.

PANDEMIA E SOCIEDADE – NEGACIONISMO É GENOCÍDIO

Acompanhar o desenvolvimento da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 obriga a um esforço de constante actualização dos dados. O caminho da pandemia, dos seus efeitos, é previsível. Todavia, por cautela imposta em razão da objectividade, vamos aferindo os dados que, infelizmente, confirmam as piores previsões.

FORÇAS DO PENTÁGONO AMEAÇAM A VENEZUELA

Os Estados Unidos enviaram forças de guerra para as imediações da Venezuela no âmbito de uma série de acções políticas, conspirativas e terroristas para forçar a mudança de governo no país numa altura em que povo venezuelano se debate contra a epidemia de coronavírus. Um combate travado em situações tornadas ainda muito mais difíceis devido às carências sanitárias impostas pelas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia. Portugal surge envolvido em aspectos desta operação conduzida pela administração Trump que viola o direito internacional e contraria a Carta das Nações Unidas.

MAIS DINHEIRO PARA ARMAS DO QUE PARA A PANDEMIA

Na Itália martirizada pela tragédia do novo coronavírus as despesas militares anuais são superiores à verba aprovada pelo Parlamento para combater a emergência sanitária. Faltam camas de hospitais, mas Itália possui os mais modernos caças F-35 norte-americanos, a preços de uma fortuna por unidade. Isto acontece numa Europa em que os Estados Unidos prosseguem as manobras militares em plena crise e onde podem fazer cada vez mais o que entenderem.

GENOCÍDIO, A ORDEM NATURAL DAS COISAS

A “repugnância” do primeiro-ministro da República Portuguesa com o comportamento do ministro das Finanças da Holanda é legítima, saudável, até catártica. Ao mesmo tempo, porém, é estranha e surpreendente. Porque o chefe do governo português não pode ignorar que a atitude de Woepke Hoekstra não é um caso isolado, uma birra pessoal: reflecte exactamente o espírito e a prática da União Europeia, dos quais Portugal vai tendo a sua dose de experiência própria. E quando António Costa afirma dramaticamente que “ou a União Europeia faz o que tem a fazer ou acabará” isso não passa de um banal e inócuo sound bite: sabe perfeitamente que a União Europeia não fará o que, no seu entender de ocasião, “tem a fazer” – salvar pessoas da tragédia do COVID-19 – e muito menos irá acabar por causa disso.

PANDEMIA E SOCIEDADE – ESTATÍSTICAS E POLÍTICA

O SARS-CoV-2, vírus que causa a pandemia por COVID-19 (a doença que provoca em cada infectado), tem estado no centro das atenções a nível global. Tema que abarca múltiplas esferas (médica, de saúde pública, económica, cultural, geopolítica), é objecto de escrutínio permanente, contabilizando-se casos, desfechos fatais e também recuperações, números lidos através de modelos de análise estatística em que se projectam em modo prospectivo o impacto provável em cada local, através do conhecimento que se vai tendo dos casos alheios.

PENTÁGONO TENTA ESCONDER AS DESPESAS DE GUERRA

O Departamento da Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) está a actuar discretamente junto do Congresso para poder abolir a versão não classificada do Programa de Defesa para os Próximos anos (FYDP), exigida por lei desde 1989.

OS VERMES ALIMENTAM-SE DE CADÁVERES

O helminto* que desgoverna o Brasil cometeu um pronunciamento inacreditável. Na contramão da ciência, da OMS (Organização Mundial de Saúde), das boas medidas dos governadores e de todos os países sérios do mundo, o helminto falante ou o “helminto quando falo”, voltou a dizer que o COVID-19 não passa de uma “gripezinha” e que as pessoas deveriam abandonar os cuidados do isolamento social, que as escolas deveriam ser reabertas, bem como os centros comerciais, restaurantes etc. Para ele, tudo isso não passa de histeria alimentada, claro, pela imprensa. E que o problema da Itália é ter muitos velhos e um inverno rigoroso. Nós, jovens tropicais, podemos ficar tranquilos.

EXECUTIVOS FOGEM COMO RATOS DE UM NAUFRÁGIO

Os meses anteriores ao feroz colapso ocorrido agora nas bolsas de valores e à emergência da maior crise de saúde pública dos últimos cem anos testemunharam o maior êxodo de presidentes e directores executivos (CEO) de conglomerados corporativos. Além disso, directores e grandes investidores venderam milhares de milhões de dólares de acções das suas próprias empresas antes da implosão dos mercados de valores. Na vida, as oportunidades podem ser tudo e as pessoas, às vezes, simplesmente têm sorte. Mas parece estranho que tantos membros das elites corporativas tenham tanta sorte ao mesmo tempo. Não se trata de conhecer as motivações destes desertores mas de encontrar padrões comportamentais que vale a pena conhecer.

PARADOXOS DA PANDEMIA: INTERNET E TRABALHO À DISTÂNCIA

Um paradoxo se impõe nas nossas vidas por força do novo coronavírus (o SARS-CoV-2) e da doença que alastra (COVID-19): precisamos de estar isolados e, simultaneamente, mais unidos. Para contornar este paradoxo surgiu uma primeira resposta de base tecnológica - o teletrabalho - onde os recursos cibernéticos são assumidos como instrumento essencial em muitas actividades (nas áreas administrativas, educativas, de gestão e comunicação, entre outras).

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