O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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NATO OCUPA O BÁLTICO PARA INTIMIDAR A RÚSSIA

Sejam quais forem os governos que estejam em funções, o projecto anti-russo da NATO avança inexoravelmente. Parece que ninguém controla o assunto e que a Aliança assume uma vida própria sobrepondo-se aos executivos dos Estados membros. A colocação de um dispositivo nuclear nos países bálticos, acompanhada por uma sucessão de jogos de guerra sem interrupção na mesma região, é um novo passo na criação de um clima de tensão cada vez mais próximo do conflito aberto. Tensão acompanhada por despesas militares em progressão constante, em prejuízo dos investimentos sociais nos países aliados. E aumentando exponencialmente o tráfego aéreo militar, enquanto a actividade da aviação civil é restringida por causa do COVID.

O CONCÍLIO DOS PREDADORES OU O VÍRUS COMO “JANELA DE OPORTUNIDADE”

Quando a elite dos predadores que conduziram o mundo ao estado desgraçado em que se encontra se propõem agora salvá-lo tirando proveito da “janela de oportunidade” que é a pandemia de COVID-19 podemos deduzir que há nuvens ainda mais negras no horizonte.

DOZE PLUTOCRATAS ACUMULAM UM MILHÃO DE MILHÕES DE DÓLARES

Os doze indivíduos mais ricos dos Estados Unidos atingiram este mês de Agosto uma fortuna combinada que ultrapassa pela primeira vez o valor astronómico de um bilião (um milhão de milhões) de dólares. Este número foi obtido graças a uma aceleração explosiva dos fluxos de riqueza entre Março e Agosto, cerca de 40%, coincidindo com a recessão económica decorrente da pandemia de COVID-19 e as “medidas estabilizadoras” dos mercados e de “ajuda” económica decididas pelas autoridades norte-americanas – e outras, como a Comissão Europeia. Operações como a febril especulação nos mercados financeiros e actividades desenvolvidas sob a capa de “filantropia” estão na base dos níveis obscenos de riqueza dos 12 plutocratas, transformados em vedetas sociais pela comunicação social corporativa.

A BRIGADA DOS FILANTROPOS

A filantropia está na moda. Não se trata apenas da tradicional caridadezinha, os que podem aos que precisam, mas de qualquer coisa muito mais grandiosa e assegurada por nomes sonantes da elite que nos governa à escala global, dir-se-ia que compadecidos das desigualdades gritantes, compungidos com as injustiças avassaladoras. Mergulham as mãos nos seus biliões e espalham uns trocos no apoio a causas fracturantes e que mobilizam a consciência de grande parte da humanidade. É certo que isso não os impede de serem cada vez mais ricos, antes pelo contrário, mas quem pode levar-lhes a mal? O mundo é assim!...

HIROXIMA E NAKASAKI: OS SOCIOPATAS CONTINUAM NO COMANDO

Hiroxima e Nagasaki foram actos de assassínio em massa premeditados e que inauguraram a utilização de uma arma intrinsecamente criminosa. Foram justificados por mentiras que constituem o fundamento da propaganda de guerra dos Estados Unidos no século XXI, lançando um novo inimigo e alvo – a China.

O QUE ESTÁ EM JOGO NO MAR DO SUL DA CHINA

Quando os porta-aviões norte-americanos Ronald Reagan e Nimitz recentemente se envolveram em "operações" no Mar do Sul da China não deixou de notar-se que a Frota do Pacífico dos Estados Unidos estava a fazer os possíveis para transformar a teoria infantil da armadilha de Tucídides, uma provocação de guerra, numa profecia auto-realizável.

O BANDITISMO COMO INSTRUMENTO DA ORDEM INTERNACIONAL

Elon Musk, dono da Tesla, um dos homens mais ricos do mundo, twittou tranquilamente, como quem anuncia que vai jogar ténis, que “daremos o golpe em quem quisermos”. E aconselhou: “lidem com isso”. As palavras foram escritas num contexto relacionado com o golpe fascista na Bolívia, que permitiu a Musk desbloquear o livre acesso às maiores reservas de lítio do mundo, essenciais para a parte gorda dos seus negócios, os acumuladores de energia.

EPISÓDIOS NÃO RECOMENDÁVEIS DE UM MEDICAMENTO “RECOMENDADO”

Nestes tempos de pandemia o mundo fervilha de exemplos de como pessoas, entidades, empresas e instituições sem escrúpulos, movendo-se na onda do capitalismo neoliberal, por definição sem limites, tiram proveito da situação. O sector da grande indústria farmacêutica, o Big-Pharma, é um dos mais dinâmicos nessa matéria desumana, impondo leis do máximo lucro contra populações com um máximo de necessidades e um mínimo de meios. Os casos são ainda mais flagrantes nos Estados Unidos, ou não fossem a Meca do capitalismo desenfreado. A história resumida que se segue centra-se nos fabricantes de um medicamento de que muito se fala contra a COVID-19, talvez sem razão para tanto alarido.

A VACINA DA COVID-19 E A PANDEMIA DE MENTIRAS

Cientistas russos e britânicos anunciaram quase simultaneamente, e de maneira separada, importantes avanços no sentido da disponibilização de uma vacina contra a COVID-19. Enquanto as descobertas da Universidade de Oxford parecem inserir-se nas expectativas milionárias dos grandes impérios farmacêuticos transnacionais, a parte russa anunciou, entretanto, que alguns milhões de vacinas serão distribuídas gratuitamente e que os dados científicos serão disponibilizados universalmente para que a descoberta possa ser utilizada como medicamento genérico. Talvez por isso, as habituais corporações mediáticas começaram já a atacar a Rússia por ter supostamente “pirateado” as descobertas de Oxford. Deixamos alguns elementos actualizados sobre a “guerra das vacinas” em nome do rigor histórico e para que cada um perceba o que está em desenvolvimento e com o que pode vir a contar.

DIREITOS HUMANOS EM MÃOS MILIONÁRIAS E DESUMANAS

Um estudo efectuado pelo Centro Europeu de Direito e Justiça de Estrasburgo revelou a existência de numerosos casos de conflitos de interesses entre juízes em funções no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) e organizações não-governamentais (ONG’s) financiadas pelo multimilionário George Soros, “filantropo” globalista neoliberal essencial no sistema de apropriação e adulteração de causas sociais, designadamente através do patrocínio de “revoluções coloridas”.

PUTIN E XI JINPING REFORÇAM COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO

O acontecimento passou quase despercebido mas fica como um marco nos actuais desenvolvimentos geopolíticos, geoestratégicos e geoeconómicos globais: os presidentes da Rússia e da China Popular realizaram uma “cimeira telefónica” em 8 de Julho na qual aprofundaram as estratégias de colaboração e coordenação, a todos os níveis, entre os dois gigantes. Além de reforçarem a sua aliança tendo como referência o quadro estabelecido pela Carta das Nações Unidas e o multilateralismo, a igualdade entre os povos e os Estados, Vladimir Putin e Xi Jinping não hesitaram em solidarizar-se mutuamente com recentes movimentos políticos nos dois países como o referendo constitucional na Rússia e a entrada em vigor da lei de segurança nacional em Hong Kong.

OS RUSSOS E OS CHINESES VÊM AÍ!...

Os colonialistas saem do sério quando os progressos da descolonização alteram o status quo em que se julgavam eternizados. As alterações nos contextos da Ásia Central – na perspectiva da integração euroasiática – e a nova lei de segurança de Hong Kong, por exemplo, evidenciam os efeitos descolonizadores das estratégias internacionais de potências como a Rússia e a China. Daí que a Europa, depois de olhar por cima para a Ásia como “o Extremo Oriente”, tenha agora dificuldade em aceitar-se como previsível “Extremo Ocidente” da Ásia

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