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Esta sexta-feira, 9 de Julho, entidades que integram a comunidade dos profetas do vírus que anunciaram o SARS-CoV-2 em Outubro de 2019, cerca de dois meses antes de ser detectado na China, realizam uma simulação designada Cyber Polygon do que consideram ser a próxima pandemia, uma ciberpandemia com tal dimensão que, comparativamente, faria a crise da COVID-19 parecer um “pequeno distúrbio”. Quem o diz é o chefe do Fórum Económico Mundial (WEF na sigla inglesa), Klaus Schwab, ardente defensor do aproveitamento destas convulsões como “janelas de oportunidade” para proceder ao “novo reinício”, o Great Reset do capitalismo.
Os terroristas do Estado Islâmico, ISIS ou Daesh voltaram a estar activos na província síria de Deir Ezzor, no nordeste do país, beneficiando de treino e outros apoios que obtêm em duas bases militares norte-americanas mantidas na região. Muito recentemente, jihadistas pertencentes a essa organização atacaram efectivos do Exército Árabe Sírio, as forças armadas nacionais.
Sete anos depois de lançados pelo presidente Xi Jinping, primeiro em Astana e depois em Jacarta, os projectos chineses das Novas Rotas da Seda ou Iniciativa Cintura e Estrada (ICE) – Belt and Road Iniciative (BRI) – deixam cada vez mais a oligarquia plutocrática norte-americana num transe alucinado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, disse um dia que a NATO está em morte cerebral, mas isso não é verdade. A aliança continua a crescer, inundando de pesadelos o imaginário dos povos. Agora instalou um novo comando naval em Norfolk, na Virgínia, Estados Unidos, certamente para garantir que os bons tenham cada vez mais meios de combate quando os maus decidirem de uma vez invadir e destruir a Europa Ocidental. E será que os Parlamentos dos países membros da aliança foram ouvidos em mais uma decisão que os subordina à cadeia de comando do Pentágono? Desta maneira se vai construindo a “paz mundial” de que tanto falam os discursos dos dirigentes da globalização.
O silêncio guardado pela comunicação social corporativa em relação ao linchamento judicial de Julian Assange e da liberdade de informação que está a decorrer em Londres testemunha o estado de miséria a que chegou o jornalismo dominante, capturado pelos grandes interesses minoritários e elitistas que controlam o mundo.
Quem acompanha os acontecimentos na Líbia através dos media corporativos poderá ser levado a pensar que a guerra entre os governos de Benghazi e Tripoli, cada um deles apoiado pela sua parte de governos estrangeiros sedentos das reservas de petróleo do país, surgiu agora de uma banal luta pelo poder. Uma cuidada conspiração do silêncio gerida pela comunicação social dominante, escudada na memória tradicionalmente curta dos seus consumidores, faz com que assim seja. No entanto, o caos reinante e onde avultam muitos a rentáveis tráficos escabrosos, entre eles o de escravos, foi gerado por uma coligação militar da NATO com terroristas islâmicos das famílias al-Qaida e Estado Islâmico. Ao contrário do jornalismo/propaganda, a História cultiva a memória.
A herança caótica deixada pela agressão da NATO contra a Líbia e que se aprofunda há quase nove anos está a degenerar numa situação aterradora de guerras cruzadas, motivadas por múltiplos interesses, capaz de fazer explodir alianças político-militares, afinidades religiosas e relações institucionais - com repercussões em todo o panorama internacional. O início, no dia de Natal, da transferência de terroristas da al-Qaida da Síria para território líbio, de modo a reforçar as forças do governo de Tripoli reconhecido pela ONU e a União Europeia, é apenas um dos muitos movimentos em curso na sombra dos holofotes mediáticos. E a Turquia acaba de aprovar o envio de tropas regulares para a Líbia.
A descoberta de um arsenal de armas de guerra em Turim representa uma concludente informação para todos quantos duvidavam da sobrevivência da Gladio, a rede stay behind (clandestina) da NATO. A rede de neonazis que actua em conjunto com a Aliança Atlântica contra a Rússia está operacional na Ucrânia.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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