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Emma Arbuthnot é a juíza-chefe que, em Londres, instruiu o processo de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos, onde o espera uma condenação a 175 anos de prisão por “espionagem”, isto é, por ter publicado, enquanto jornalista de investigação, provas dos crimes de guerra dos Estados Unidos, entre os quais vídeos de massacres de civis no Iraque e no Afeganistão. No processo, confiado à juíza Vanessa Baraitser, foram rejeitados todos os requerimentos da defesa.
Segundo uma notícia da televisão ABC News, reforçada posteriormente pelos serviços secretos israelitas, a espionagem militar dos Estados Unidos tinha conhecimento, em meados de Novembro de 2019, de um “acontecimento epidémico catastrófico” em Wuhan. O Pentágono continua, porém, a ser ambíguo quanto ao conteúdo ou mesmo à existência ou não de um documento sobre essa matéria. O episódio permite, porém, levantar importantes perguntas: se autoridades de Washington sabiam da “catástrofe” em meados de Novembro porque não se prepararam a tempo para ela e culpam a China de a ter “escondido”? Como sabe a espionagem norte-americana de factos que só vieram a ser conhecidos por médicos chineses de Wuhan mais de um mês depois, na segunda metade de Dezembro? Será que os Estados Unidos “adivinharam” o COVID-19 e os seus efeitos bastante antes de ele ter sido identificado?
Na Itália martirizada pela tragédia do novo coronavírus as despesas militares anuais são superiores à verba aprovada pelo Parlamento para combater a emergência sanitária. Faltam camas de hospitais, mas Itália possui os mais modernos caças F-35 norte-americanos, a preços de uma fortuna por unidade. Isto acontece numa Europa em que os Estados Unidos prosseguem as manobras militares em plena crise e onde podem fazer cada vez mais o que entenderem.
No momento em que o cardeal argentino Jorge Bergoglio foi eleito como o primeiro pontífice católico romano jesuíta da história papal, longas facas políticas visando o Papa Francisco I emergiram das sombras do Vaticano. Desde o início do papado, Francisco viu-se obrigado a lidar com o seu antecessor direitista, o papa Bento XVI – uma situação rara nos anais pontifícios – que insistiu em continuar a morar num apartamento situado no território do Vaticano. Bento não se limita a gozar uma reforma tranquila: conspira contra Francisco envolvendo pessoas e entidades influentes no Vaticano, em Itália, nos Estados Unidos e em outros países.
No próximo dia 2 de Agosto os Estados Unidos vão formalizar a sua retirada do Tratado INF, que proíbe a instalação de mísseis nucleares de médio alcance, entre 500 e 5500 quilómetros. Trata-se de um pró-forma, uma vez que o Pentágono decidiu há pelo menos um ano e meio violar esse tratado e torná-lo inútil.
A elite governante mundial, em aliança com o aparelho comunicacional global que trata da sua propaganda, querem forçar-nos a viver numa realidade paralela, aquela em que a versão ficcional e oficial dos factos se transforma em verdade única, indiscutível, sendo a discordância anatemizada como fake news.
O início de um conflito armado entre os Estados Unidos e o Irão esteve por muito pouco às primeiras horas de sexta-feira, 21 de Junho, quando o presidente Donald Trump ordenou um bombardeamento cuja execução suspendeu apenas a dez minutos de ser desencadeado e os militares iranianos evitaram abater um avião-espião norte-americano, com 35 pessoas a bordo, que invadira o espaço aéreo de Teerão. Apesar destes desfechos, o clima guerra iminente mantém-se na região.
A nova doutrina político-militar adoptada pela Junta de Chefes do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos estabelece que o recurso a armas nucleares "é decisivo" para ultrapassar o facto de o Pentágono não conseguir ganhar "de maneira convincente" as guerras em que se envolve. Existe, portanto, uma mudança doutrinária em que o uso do nuclear deixa de ser tabu: passa a ser um meio de garantir vitória em guerras e garante "estabilidade estratégica". Além disso, pode proporcionar ataques preventivos que sejam dissuasores de guerras. O mundo que se prepare.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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