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Batalhões militares, grupos paramilitares e gangs de choque neonazis assumiram efectivamente o poder na Ucrânia - nos quartéis, nas ruas e nas instâncias políticas -, mantendo o governo sob ameaça permanente de demissão no caso de não aplicar as medidas que exigem. O território ucraniano tornou-se um lugar de concentração, doutrinação e treino de grupos fascistas de todo o mundo, sobretudo da Europa, com luz verde dos Estados Unidos, que fornecem armas e instrutores militares. O longo eixo fascistas estende-se aos supremacistas brancos norte-americanos, que recebem treino da estrutura nazi do Batalhão Azov, a mais poderosa organização político-militar da Ucrânia depois do golpe de Estado "democrático" apoiado pela União Europeia.
Em Gaza há um povo em agonia que resiste ainda à selvajaria sionista, que avança rumo ao extermínio, à solução final. É isso que se percebe nas palavras de Benjamin Netanyahu proferidas em Paris na designada "Cimeira da Paz": "não há solução diplomática para Gaza". Perante um mundo mudo e quedo, o retinto fascismo sionista exige agora, através de uma "crise governamental", que o primeiro ministro vá até ao fim sem mais delongas. E o mundo continua a assistir, imóvel como um penedo.
O efeito Khashoggi paira como uma tempestade sobre o mundo. As ameaças de sanções contra a Arábia Saudita que vão sendo proferidas vagamente por países ocidentais já têm resposta de Riade. "Todo o insulto tem que ser vingado", proclama a tradição dos beduínos do deserto, que pode converter-se em petróleo a 200 dólares por barril e outras medidas capazes de fazer tremer a ordem estabelecida. Centenas de milhares de mortes depois, os países que se consideram civilizados podem agora avaliar o preço da sua permanente cumplicidade com um regime criminoso desde sempre, não apenas agora que matou Jamal Khashoggi.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…