O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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ORBAN CONCENTRA PODERES NA HUNGRIA

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, vai governar por decreto no âmbito de um estado de emergência declarado alegadamente contra o coronavírus e estabelecido por tempo indeterminado.

EXTREMA-DIREITA MARCA PONTOS EM BRUXELAS

O recente encontro entre a presidente indigitada da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro húngaro, o neofascista Viktor Orban, revelou uma significativa identidade de pontos de vista em assuntos como a política de migração, a política de defesa e segurança e a indústria militar. “Concordámos com a necessidade de um novo começo e soluções pragmáticas sobre migração”, disse von der Leyen. Em questões de migração, a nova presidente da Comissão “é capaz de pensar com a cabeça dos europeus da Europa Central”, comentou Orban.

URSULA VON DER LEYEN CONFIRMADA POR UM TRIZ

Salvou-se por nove votos. A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, tornou-se presidente da Comissão Europeia mas os membros do Parlamento Europeu limitaram-se a confirmar por nove votos a escolha feita antecipadamente pelos eurocratas da União. Na realidade, o bloco federalista estilhaçou-se e garantiu à direitista alemã apenas 383 votos dos 747 membros em exercício do Parlamento, o que significa a deserção de 86 membros da maioria institucional que a designou: extrema-direita dos Conservadores e Reformistas (ECR), direita e extrema-direita do Partido Popular Europeu (PPE), neoliberais assumidos (Europa Renovada) e Socialistas & Democratas.

CHEFES DA UNIÃO EUROPEIA ESCOLHEM-SE À SOBREMESA

Seis dirigentes de países europeus representando os três maiores blocos políticos actualmente existentes no Parlamento Europeu, entre eles António Costa, reúnem-se esta sexta-feira ao jantar em Bruxelas para prosseguirem o grande negócio de atribuição dos lugares de chefia das mais importantes instituições da União Europeia.

DEGELO ECONÓMICO ENTRE FRANÇA E RÚSSIA

Dimitri Medvedev, primeiro-ministro russo, visita Paris em 24 e 25 de Junho para dar seguimento a propostas de desenvolvimento económico feitas por Macron.

ESTÃO ABERTAS AS HOSTILIDADES EM BRUXELAS

Os votos das eleições europeias ainda mal foram contados mas em Bruxelas e outras capitais, como Paris e Berlim, já estão abertas as hostilidades para o grande leilão dos cargos superiores da União Europeia a renovar no próximo Outono, entre eles o de presidente da Comissão. O famoso “eixo franco-germânico” quebrou-se: Merkel e Macron, à partida, apoiam candidatos diferentes para suceder a Jean-Claude Juncker.

UNIÃO DESUNIDA E ALHEADA

O instantâneo da União Europeia obtido pelas eleições para o Parlamento Europeu é o de uma entidade cada vez mais desunida e desafinada, incapaz de cativar metade dos eleitores, chocando o ovo da serpente nazifascista e onde os fundamentos do próprio poder, tal como tem existido, estão a ser seriamente corroídos. Uma caricatura de democracia.

TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS À SOLTA NA UNIÃO EUROPEIA

Comissão, Conselho e Parlamento Europeu falharam acordo sobre a transparência da actividade dos lobbies. O tráfico de influências continua à solta na União Europeia

O FASCÍNIO DA UNIÃO EUROPEIA POR TRUMP

Um ruidoso silêncio da União Europeia responde ao reconhecimento por Donald Trump da anexação dos Montes Golã por Israel. Documentos emitidos por instituições europeias sobre a Rússia e a China poderiam ter disso redigidos pelo próprio presidente dos Estados Unidos; "amigos dos americanos" estão no assalto à Comissão Europeia, tentando marginalizar até a linha oficial alemã. A União Europeia manifesta um fascínio por Trump no momento em que ele estabiliza uma equipa que não é mais do que uma cáfila fascista. Um fascínio que é, por sinal, das únicas argamassas conseguindo unir uma entidade em cacos.

O PARADOXO DE SALVINI E KAKCZYNSKI NA UE

Partidos populistas e nacionalistas de países da União Europeia avançam para uma plataforma transnacional com mais êxito do que partidos "pró-europeus".

FRANQUISMO ESTÁ DE VOLTA À ANDALUZIA

Três correntes oriundas do velho franquismo e agora reunidas no suporte ao regime económico neoliberal formam o novo governo autonómico da Andaluzia, em Espanha: Partido Popular (PP), Ciudadanos e Vox. O acordo foi encontrado e permite juntar em Sevilha formações do Partido Popular Europeu, da irmandade do Em Marche de Macron e dos fascistas de Steve Bannon na aplicação de políticas xenófobas e cerceadoras de direitos. Também sob o alto patrocínio da oposição terrorista iraniana, a crer no diário El País.

ARRANJOS EM BRUXELAS ATINGEM A ROMÉNIA

O autoritarismo romeno de capa "social-democrata" está a ser vítima dos acertos de contas entre as duas grandes famílias federalistas de Bruxelas

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