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É comum ouvir dizer que Donald Trump não aceitará os resultados das eleições norte-americanas de terça-feira no caso de não lhe serem favoráveis. O que frequentemente se omite é que acontece exactamente o mesmo do lado democrata, onde Hillary Clinton apela a retomar a Casa Branca através de qualquer meio e em quaisquer circunstâncias. Intenção poucas vezes recordada porque é “politicamente correcto” ser-se democrata ou porque a vantagem atribuída pelas sondagens vai esfumando esse cenário. Seja como for, não está garantido que as eleições sejam pacíficas, democráticas e conclusivas no país que pretende ser a luz da democracia. Um país onde a escolha dos eleitores - mas com repercussões em todo o mundo – está restringida a dois sociopatas, ambos carregando assassínios além-fronteiras às suas costas. Estas eleições não seriam, portanto, um caso de política mas sim de polícia se o mundo estivesse nas mãos de gente docente. Mas não: os sociopatas é que mandam – um ou outro, escolha o leitor se conseguir ou achar que neste cenário ainda há lugar para o mal menor.
Mais uma edição – a 50ª – do Fórum Económico em Davos, Suíça. O capitalismo neoliberal globalista congregou as suas estrelas mais rutilantes, a par de membros de realezas, presidentes e chefes de governo – toda “uma elite ambientalmente consciente” - para debater, por exemplo, as maneiras como negócios, políticas, manipulação genética, geoengenharia e guerras se harmonizam com o combate às mudanças climáticas, que prejudicam “a ecologia e a economia”. Para isso os trabalhos foram abrilhantados, entre outros, por Donald Trump, a imprescindível Greta Thunberg e o inigualável usurpador Juan Guaidó.
Ao seguirmos as pisadas desse fenómeno mundial chamado Greta Thunberg iremos encontrar, para surpresa de muitos – de outros, nem tanto – gente bastante graúda, entidades e personalidades através das quais é possível detectar rastos do ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América, Al Gore, do Goldman Sachs, o banco dos bancos, da Pepsi, dos maiores fundos de activos do mundo, da Shell, da General Motors, do Google e da Pfizer, de âncoras do neoliberalismo como a OCDE, o FMI ou o Banco Mundial, de ex-membros de governos não menos ultraliberais. E apetece-nos tentar perceber como é que pessoas e organizações que contribuíram para estragar o clima estão agora empenhadas em salvar o clima. A explicação até não será muito difícil se olharmos Thunberg como um instrumento de agitação e propaganda para “legitimar” aquele que se perspectiva como o maior negócio destes tempos.
Quando estão em jogo a protecção da privacidade dos cidadãos e a preservação dos seus dados pessoais por instituições da União Europeia o melhor é recorrer à velha máxima “faz o que elas dizem, não faças o que elas fazem”. Um inocente visitante do Parlamento Europeu que caia na asneira de recorrer ao wi-fi da instituição em Bruxelas terá as suas informações de Internet sequestradas secretamente por seis meses ou mesmo partilhadas com interesses privados nada recomendáveis.
Uma escola de espionagem, mecanismos operacionais de resposta rápida, afinação de todas as formas de guerra, incluindo cibernética e electrónica desde a alta atmosfera aos fundos submarinos, tudo isto vai ter a União Europeia onde prevalece a austeridade social. Diz-se que é a antecâmara do exército único; e se assim for, serão passos acelerados para a imposição clandestina e militarizada do federalismo - a extinção da soberania de Estados e povos. Tudo decidido há menos de um mês e praticamente em segredo.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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