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É fácil, e óbvio, designar 2020 como o ano do vírus, ou da Covid ou de qualquer outra coisa aparentada. Mas não será correcto. A verdadeira história do SARS-CoV-2 está toda por contar, desde as origens às confusas estatísticas, sejam as relacionadas com as causas de mortes sejam as resultantes de diagnósticos feitos com base em testes que não foram criados para fazer diagnósticos. Terá, portanto, de passar muito tempo até que se percebam todas as vertentes da pandemia de Covid-19 e respectivos efeitos sobre a formatação do mundo em que vivemos. E o mais certo é sermos confrontados com a inevitabilidade das consequências sem jamais nos ser dada a possibilidade de conhecer como na realidade tudo começou e se desenvolveu, desde a deslavada mentira do “vírus de Wuhan” – que já andava por outras partes do mundo antes de ser identificado na China – até à gigantesca campanha de terror global montada paralelamente à declaração de pandemia.
Uma agência governamental norte-americana publicou uma série de instruções aos cidadãos sobre como se protegerem da COVID-19 em caso de ataque nuclear, não dispensando sequer as máscaras, o gel e o distanciamento social nos abrigos. Como se as consequências de um ataque nuclear fossem geríveis num cenário de normalidade. Não se trata apenas de uma iniciativa absurda: pretende criar a sensação de que a guerra nuclear é compatível com a vida quotidiana, sobressaltada apenas por algumas emergências. Uma estratégia de propaganda cada vez mais dominante e perigosa.
Tal como se previu ainda antes de o autoritarismo começar a cavalgar a pandemia, a COVID-19 tem as costas muito largas e nelas cabem todos os pretextos imagináveis para usar discricionariamente as alavancas dos poderes, sejam eles nacionais e, sobretudo, globais. Não existe nada tão sensível como a saúde, de cada um e de todos; nada é tão manipulável como uma sociedade reduzida ao medo, agravado através de campanhas de pânico; poucas coisas condicionam tanto os comportamentos humanos como a incerteza. E os que não convivem bem com a democracia aproveitam.
Segundo o Dr. Michael Ryan, do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial (780 milhões de pessoas) pode ter sido infectada com o SARS-CoV-2, o coronavírus da COVID-19 – valor muito elevado em relação ao número de casos oficialmente registados (35 milhões). Mediante um simples exercício matemático e tendo em conta que se registaram em todo o mundo cerca de 1,063 milhões de mortes por COVID-19, poderá concluir-se que a taxa de mortalidade do vírus seria de 0,14%, muito abaixo dos 3,4% estabelecidos provisoriamente em Março pela própria OMS. Estes factos estão em cima da mesa e fazem reflectir, pelo menos, no modo como a OMS tem conduzido a gestão da pandemia e respectivas consequências através do mundo em termos de confinamentos e outras restrições na vida dos cidadãos. Há muitas discrepâncias nos números e respectivas interpretações, sendo que as interpretações não sintonizadas com o pânico como doutrina oficial são muitas vezes ostensivamente silenciadas. Uma vez que a origem de todos estes dados é a OMS, O Lado Oculto coloca-os em comparação, de modo a enriquecer o debate e o conhecimento real dos factos disponíveis.
Se há domínio onde a futurologia está avançada, tocando mesmo o nível zero de erro, é o das pandemias virais. O Event 201, realizado em Outubro de 2019 em Nova York, antecipou apenas em dois meses o terrível mergulho no desconhecido que estamos a viver. É certo que a vocação assassina do coronavírus parece pecar por escassa em relação às previsões dos adivinhos – 65 milhões de mortos - mas já iremos perceber que a componente de pânico tem papel reservado nestas matérias. Porém, ao cabo de uma década de sucessivas “antecipações científicas”, de que o Event 201 foi a etapa mais recente, há que dar relevo ao acontecimento fundador destes exercícios visionários, datado de 2010 e que revela um realismo gritante. Sobretudo na vertente que começa a ganhar forma à escala global: a imposição do autoritarismo ou a vulgarização do excepcionalismo.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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