O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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GIGANTES DA ENERGIA “ACONSELHAM” POLÍTICA EXTERNA DA UE

Um alto quadro do Conselho de Administração do gigante energético italiano ENI e membro altamente remunerado de duas comissões da mesma empresa é conselheiro especial do chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrel, cujo gabinete se “esqueceu” de informar a Comissão Europeia sobre a sua nomeação.

O VALE DO JORDÃO: SILÊNCIOS HIPÓCRITAS À BEIRA DA TEMPESTADE

Benjamin Netanyahu, o aparentemente eterno primeiro ministro de Israel, agora geminado com um dos carrascos de Gaza, Benny Gantz de sua graça, vem anunciando que a partir do início do próximo mês dará os passos governamentais, parlamentares e militares que considera necessários para anexar o Vale do Jordão, no território palestiniano da Cisjordânia. Além disso, tenciona integrar no Estado de Israel os colonatos construídos ilegalmente no mesmo território durante os últimos 60 anos. Estes movimentos representam, de facto, a extinção da chamada “solução de dois Estados” na Palestina histórica, estabelecida em 1948 pelas Nações Unidas e reactivada durante os passados anos noventa. Os criminosos não escondem o crime, os avisos estão feitos: ninguém poderá dizer que será apanhado de surpresa.

BRUXELAS CORTEJA A RÚSSIA PARA ISOLAR A CHINA

Um discurso recente do diplomata principal da União Europeia, Josep Borrell, que fez soar campainhas porque sugere “o fim da liderança” norte-americana, indicia que o velho continente pode estar a ensaiar uma nova ordem nas relações com a Ásia namorando a Rússia – uma estratégia cujo comando poderia ser assumido pela Alemanha. Mas será apenas uma maneira de testar a hegemonia chinesa?

UE RELANÇA GUERRA CONTRA OS REFUGIADOS

A União Europeia, que continua a ser incapaz de estabelecer uma política humanitária comum para combater a pandemia de COVID-19, chegou a um acordo quanto ao envio de uma força naval de guerra para as águas da Líbia, alegadamente para reforçar o embargo da ONU ao tráfico de armas para as forças envolvidas na guerra em curso no país. A história, porém, não se cinge à versão oficial: trata-se de combater os refugiados.

ANIQUILAR A PALESTINA, RIDICULARIZAR A ONU

A “Visão de Paz” estampada por Donald Trump e Benjamin Netanyahu em 28 de Janeiro como “solução” para o problema israelo-palestiniano não trouxe surpresas. Há meses que os seus conteúdos vinham sendo conhecidos às fatias, sob a designação pomposa de “acordo do século”, pelo que nenhum dos aspectos focados ao longo das 80 páginas do documento contraria o que era esperado. Mais grave do que o texto é o facto de estar a ser aplicado há muito tempo, perante a inércia da chamada “comunidade internacional”, e representar um patamar elevadíssimo – quase irreversível na actual relação de forças mundial – da estratégia de factos consumados seguida metodicamente por Israel e os Estados Unidos.

UNIÃO EUROPEIA FORNECE ARMAS COM ORÇAMENTO PARALELO

Chamam-lhe “Fundo Europeu para a Paz”, mas o objectivo pretendido é o de Bruxelas fornecer armamento letal a exércitos de países africanos com um orçamento paralelo ao da União Europeia, mas sob supervisão comunitária. A ideia tem um ano e foi discutida ao nível de embaixadores no dia 27 de Novembro.

UNIÃO EUROPEIA LEVADA AO TRIBUNAL DE HAIA

Um processo apresentado no Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia acusa a União Europeia da morte de pelo menos 14 mil refugiados e de ser responsável por 40 mil vítimas de "crimes contra a humanidade".

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