O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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ISRAEL: O NÓ CEGO QUE AMARRA O SIONISMO

Supõe-se que as eleições se realizam para resolver problemas, reordenar o governo, adoptar novas políticas, mudar as pessoas que dirigem as instituições. Mas quantas eleições terá Israel de realizar ainda antes de perceber que não conseguirá fazer nada disso porque é um país amarrado por um laço constitucional inamovível?

ANIQUILAR A PALESTINA, RIDICULARIZAR A ONU

A “Visão de Paz” estampada por Donald Trump e Benjamin Netanyahu em 28 de Janeiro como “solução” para o problema israelo-palestiniano não trouxe surpresas. Há meses que os seus conteúdos vinham sendo conhecidos às fatias, sob a designação pomposa de “acordo do século”, pelo que nenhum dos aspectos focados ao longo das 80 páginas do documento contraria o que era esperado. Mais grave do que o texto é o facto de estar a ser aplicado há muito tempo, perante a inércia da chamada “comunidade internacional”, e representar um patamar elevadíssimo – quase irreversível na actual relação de forças mundial – da estratégia de factos consumados seguida metodicamente por Israel e os Estados Unidos.

A LIMPEZA ÉTNICA NO BERÇO DO NATAL

O mundo cristão e de influência cultural cristã celebra o Natal ignorando na sua esmagadora maioria – porque lhe é escondido – que a mais antiga comunidade cristã do mundo, a da Palestina, continua a ser expulsa dos lugares onde se formou; comunidade essa que descende em linha recta dos primeiros cristãos, os contemporâneos de Cristo. Trata-se de uma limpeza étnica metodicamente organizada por Israel, país ocupante, colonizador e agressor que, paradoxalmente, conta com apoios de comunidades cristãs em todo o mundo. Na terra do primeiro Natal, Belém, há 70 anos os cristãos palestinianos representavam 86% da população; agora não passam de 12%.

NETANYAHU PERDEU, MAS AINDA MEXE…

Netanyahu perdeu em Israel, mas os resultados das eleições não dissiparam o impasse para formação de um governo. O imbróglio político é emaranhado e o primeiro-ministro ainda tem semanas para virar o jogo a seu favor e fazer malfeitorias.

NATO GLORIFICA NAZIS DO BÁLTICO

Os Irmãos da Floresta foram um grupo armado da Estónia, Letónia e Lituânia formado por combatentes originalmente das Waffen SS hitlerianas que tentaram conter o avanço libertador soviético na fase derradeira da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente actuaram como grupos de guerrilha anti-soviética sustentados pelos serviços secretos de grandes potências ocidentais. Hoje, no âmbito da guerra psicológica contra a “ameaça russa”, os Irmãos da Floresta são glorificados como heróis num documentário hollywoodesco da NATO no qual, porém, não couberam as suas origens e filiação nazis.

RACISMO ISRAELITA TEM A GARANTIA DO ADN

Tribunais religiosos de Israel exigem que cidadãos imigrantes sejam sujeitos a testes de ADN para poderem atestar a pureza da sua condição de judeus. Assim funciona o apartheid sionista.

ISRAEL ACONSELHA PALESTINIANOS “A RENDER-SE”

Os palestinianos deverão "render-se a Israel", aconselha o embaixador de Netanyahu nas Nações Unidas. É a melhor e única solução, pelo que deverão abraçá-la e esperar pelo melhor.

ESTALOU O VERNIZ ENTRE O GRUPO DE VISEGRADO E ISRAEL

O novo chefe da diplomacia israelita, Israel Katz, detonou com declarações racistas uma iniciativa diplomática e ofendeu a comunidade hebraica da Polónia

O ITAMARATY, A DESOBEDIÊNCIA, A "LIMPEZA"

Num ministério de Brasília por onde passaram príncipes da cultura brasileira e de língua portuguesa vai sentar-se Ernesto Araújo, para "fazer uma limpeza"

BRAIN DRAIN: A FUGA OU EXPULSÃO DE CÉREBROS

Portugal continua a não segurar os seus cidadãos mais capazes e preparados. Salários e falta de respeito pelo trabalho explicam muito.

CNN FAZ CENSURA PARA PROTEGER VIOLÊNCIA SIONISTA

A CNN despediu o comentador Marc Lamont Hill por defender um Estado único e secular na Palestina com direitos iguais para israelitas e palestinianos

GOVERNO DE ISRAEL É XENÓFOBO E ANTI-SEMITA

Anti-semitismo é "ódio contra os judeus", reza uma definição que agora foi assumida pela União Europeia. Uma definição que é xenófoba porque marginaliza as formas de ódio contra outros povos semitas, por exemplo os árabes. A versão assumida pelos ministros da União, e que pode servir de base para criminalizar "actos de anti-semitismo", funciona antes como barreira às críticas a Israel, cujo governo tem ele próprio um comportamento anti-semita, xenófobo e racista em relação aos árabes, principalmente os palestinianos.

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