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Há poucos anos ainda, um presidente federal alemão foi obrigado a demitir-se por defender a afirmação dos interesses alemães através da guerra. Hoje, essa política militarista é promovida pela ministra da Defesa e candidata a chanceler, Annegret Kramp-Karrenbauer (CDU), sem que nada lhe aconteça. A ministra, note-se, sucede no cargo à nova presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para quem “a Europa deve aprender a utilizar a linguagem da força”. A Alemanha imperial, agora no quadro da NATO e da União Europeia, retoma o seu caminho.
Três quartos dos membros do Congresso dos Estados Unidos e dos dois partidos escreveram uma carta ao presidente revelando o que toda a gente calcula mas Washington não ousa admitir: que mantém as tropas na Síria e o projecto de desmantelamento deste país para favorecer os interesses de Israel. Elaborada com o intuito de fornecer ao presidente elementos para fazer avançar uma estratégia clara para a Síria, dir-se-á que a carta foi escrita por dirigentes e lobistas de Israel e apenas assinada e enviada pelos congressistas. De acordo com o conteúdo da missiva, a segurança de Israel parece sobrepor-se aos interesses nacionais dos Estados Unidos.
São cerca de 800 em mais de metade dos países do mundo; algumas não saem do secretismo da clandestinidade permitida por governos corruptos ou corrompidos. É a geografia do terror através da qual o império norte-americano pretende demonstrar a sua força impondo o medo e a subjugação. Nessas bases não vigoram o direito internacional ou a lei, a não ser a da força e do poder arbitrário. Ou da arrogância imperial imposta a um Estado que permanece soberano, como em Guantánamo, em Cuba. As bases militares norte-americanas pretendem afirmar um domínio que tem como reverso o desespero de um globalismo decadente. Por isso, tendencialmente sem limites nem razão humana.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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