O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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OS INTRIGANTES DADOS DA OMS SOBRE A COVID-19

Segundo o Dr. Michael Ryan, do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 10% da população mundial (780 milhões de pessoas) pode ter sido infectada com o SARS-CoV-2, o coronavírus da COVID-19 – valor muito elevado em relação ao número de casos oficialmente registados (35 milhões). Mediante um simples exercício matemático e tendo em conta que se registaram em todo o mundo cerca de 1,063 milhões de mortes por COVID-19, poderá concluir-se que a taxa de mortalidade do vírus seria de 0,14%, muito abaixo dos 3,4% estabelecidos provisoriamente em Março pela própria OMS. Estes factos estão em cima da mesa e fazem reflectir, pelo menos, no modo como a OMS tem conduzido a gestão da pandemia e respectivas consequências através do mundo em termos de confinamentos e outras restrições na vida dos cidadãos. Há muitas discrepâncias nos números e respectivas interpretações, sendo que as interpretações não sintonizadas com o pânico como doutrina oficial são muitas vezes ostensivamente silenciadas. Uma vez que a origem de todos estes dados é a OMS, O Lado Oculto coloca-os em comparação, de modo a enriquecer o debate e o conhecimento real dos factos disponíveis.

PRÉ-HISTÓRIA DA COVID-19 NOS ESGOTOS DE BARCELONA

Cientistas da Universidade de Barcelona detectaram genomas do novo coronavírus SARS-CoV-2 nos esgotos da cidade no dia 12 de Março de 2019, isto é, nove meses e meio antes da declaração das autoridades chinesas da cidade de Wuhan e praticamente um ano antes de ter sido anunciado, em 25 de Fevereiro de 2020, o primeiro caso de COVID-19 “importado” na capital catalã. Mais uma demonstração de que a narrativa oficial do “vírus de Wuhan” pode ser cómoda para evitar uma investigação profunda das reais origens do fenómeno, conveniente do ponto de vista geopolítico, oportuna para as operações de propaganda em multiplicação mas está longe de caber nas realidades que vão sendo conhecidas.

A CRISE DO SECTOR DA AVIAÇÃO

Depois de anos a distorcer o mercado da aviação com a sua política de preços nominalmente baixos, mas cobrando fortemente por tudo o que não seja o simples lugar apertado a bordo do aparelho, as companhias ditas de baixo-custo (low cost) preparam-se para fazer os seus trabalhadores suportar o preço das medidas de restrição às viagens impostas por necessidades de saúde pública. Isto apesar de elevadas ajudas recebidas do Estado ao longo da última década.

VÍRUS E SANÇÕES COMO ARMAS DE GUERRA

Imaginemos que os países poriam de lado as suas diferenças para montar uma campanha internacional eficaz contra a pandemia de COVID-19. Que deixassem de se agredir para combater o vírus. Que em vez de manterem porta-aviões navegando pelo mundo, em demonstrações de força, competiriam para apurar qual deles poderia fornecer mais máscaras faciais e ventiladores. Não acham que isto seria terrível? Um sinal de uma nova e perigosa ameaça?

”AJUDAS” DA UE : ITÁLIA NA MIRA DO CAVALO DE TROIKA

Chegaram, viram – e foram vencidos. Os países do Sul da Europa, comandados por Itália e Espanha e com uma ajuda informal de França, perderam mais uma batalha no Eurogrupo frente aos seus vizinhos do Norte. Esta é a realidade da prolongada reunião que antecedeu a Páscoa e que continuou a ser dominada pela Alemanha – por muito que este país tenha tentado manter-se discreto.

UMA CRISE ANUNCIADA, COM PADRÃO HABITUAL

A guerra comercial contra a China, o isolamento económico crescente dos Estados Unidos, os recursos astronómicos desviados da economia para guerras infindáveis como a do Afeganistão, a ocupação do Iraque, a desestabilização da Líbia e outras, as lentas mas inexoráveis consequências da delapidação da Natureza e dos seus recursos, o empobrecimento das classes médias ocidentais, a destruição dos sistemas de segurança social e de saúde dos países europeus e latino-americanos pelas políticas de austeridade, a especulação financeira e imobiliária dos últimos anos, criaram um palco propício ao desencadear de uma crise económica de grande magnitude ao menor abalo.

PATRÕES DA LOMBARDIA TÊM A MORTE NAS MÃOS

O mundo desconhece a extensão real da tragédia que assolou a zona mais industrializada da região da Lombardia, em Itália, onde se regista a maior taxa de mortes por milhar de habitantes por COVID-19 da Europa. O mundo praticamente ignora que enquanto camiões militares transportavam cadáveres empilhados através das ruas das cidades as maiores organizações patronais dirigiam campanhas proclamando que "a economia não pode parar” e mantinham as fábricas abertas – enquanto o governo central lhes ia fazendo a vontade. Hoje a dor das populações está a transformar-se em raiva, mas será que virão a ser apuradas responsabilidades?

A PANDEMIA E O PANDEMÓNIO NO MUNDO CAPITALISTA

A crise mundial que tem por mote o novo coronavírus arrasta-se já há três meses, na sua fase conhecida, desde que o SARS-CoV-2 foi identificado em Wuhan. A doença a que aquele vírus dá origem, a COVID-19, já fez correr “rios de tinta” (ou, melhor dizendo, “de bites”, já que a informação, a análise e a crítica a respeito do tema são produzidas e difundidas em suportes virtuais, no mundo telemático que é, de momento, o único espaço seguro de circulação social (não é, na verdade, o único nem é, também, assim tão seguro como também se sabe).

CHINA ALIGEIRA QUARENTENA EM WUHAN

Após 76 dias de quarentena, habitantes de Wuhan, na província de Hubei, China, puderam começar a sair da cidade no quadro de um aligeiramento das restrições contra a pandemia de COVID-19.

COMO SE PROCESSOU A “SEMENTEIRA DE VÍRUS”?

Em Wuhan, China, nem todos os primeiros infectados com o novo coronavírus (COVID-19) tiveram contactos com o mercado de produtos do mar, onde se diz que tudo começou; em Itália, os primeiros pacientes a partir dos quais se desencadeou o grande e mortífero surto não tiveram qualquer contacto com a China; na Coreia do Sul houve grupos de infectados sem qualquer associação à China ou a Itália. Alguém andou a “semear” vírus em lugares diferentes e mais ou menos ao mesmo tempo.

OS VERMES ALIMENTAM-SE DE CADÁVERES

O helminto* que desgoverna o Brasil cometeu um pronunciamento inacreditável. Na contramão da ciência, da OMS (Organização Mundial de Saúde), das boas medidas dos governadores e de todos os países sérios do mundo, o helminto falante ou o “helminto quando falo”, voltou a dizer que o COVID-19 não passa de uma “gripezinha” e que as pessoas deveriam abandonar os cuidados do isolamento social, que as escolas deveriam ser reabertas, bem como os centros comerciais, restaurantes etc. Para ele, tudo isso não passa de histeria alimentada, claro, pela imprensa. E que o problema da Itália é ter muitos velhos e um inverno rigoroso. Nós, jovens tropicais, podemos ficar tranquilos.

PARADOXOS DA PANDEMIA: INTERNET E TRABALHO À DISTÂNCIA

Um paradoxo se impõe nas nossas vidas por força do novo coronavírus (o SARS-CoV-2) e da doença que alastra (COVID-19): precisamos de estar isolados e, simultaneamente, mais unidos. Para contornar este paradoxo surgiu uma primeira resposta de base tecnológica - o teletrabalho - onde os recursos cibernéticos são assumidos como instrumento essencial em muitas actividades (nas áreas administrativas, educativas, de gestão e comunicação, entre outras).

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