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Membros da NATO e da União Europeia no Conselho de Segurança das Nações Unidas impediram uma audição que permitiria esclarecer o comportamento suspeito da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ, OPCW) no caso do suposto ataque químico em Duma (Síria), em 7 de Abril de 2018, que tudo leva a crer tenha sido encenado. O comportamento dos Estados Unidos e aliados reforça vigorosamente esta possibilidade de fraude.
Alexei Navalny, o político fascista russo endeusado no Ocidente como uma grande figura da oposição a Putin – mas que está longe de tirar o sono ao Kremlin – sobreviveu miraculosamente ao mortífero veneno Novichok. Saiu-se tão bem como há dois anos o agente duplo Skripal, aparentemente são como um pero depois de ter sido dado como praticamente morto. Das três uma: ou Navalny e Skripal são super-homens, ou o Novichok perdeu potencialidades em termos de letalidade ou simplesmente nunca houve Novichok nestas histórias para entreter telejornais e alimentar a guerra contra a Rússia. Histórias mal contadas, que não têm factualmente pés nem cabeça, mas que são levadas a sério e podem gerar convulsões de consequências imprevisíveis. Assim funciona a propaganda que tomou as rédeas da informação.
A informação supostamente com origem na “oposição da Síria” divulgada pela comunicação social corporativa a propósito da guerra contra este país é gerada por um tentacular sistema de propaganda montado pelo governo britânico em conjunto com empresas privadas pertencentes a ex-oficiais das forças armadas e dos serviços secretos de Londres. As provas constam de documentos oficiais resultantes de fugas de informação recentes.
Ao princípio foi um ataque a campos petrolíferos sauditas lançado pela resistência iemenita. Agora, passada mais de uma semana, as certezas iniciais foram-se esbatendo para dar lugar a um conjunto de factos debatendo-se numa teia de mistérios e alimentando uma enorme confusão – boa para os pescadores globais de águas turvas. Entre os quais os grandes especuladores financeiros, os adeptos da bolha da dívida, os amantes das “crises do petróleo” e os fanáticos da necessidade de uma guerra contra o Irão.
Os patrocinadores ocidentais dos terroristas actuando na Síria designados White Helmets (Capacetes Brancos), e que se afirmam como “grupo humanitário”, começam a acordar para o facto de o seu amor pelos mercenários ser mais prejudicial do que benéfico – o que lhes levanta agora vários problemas.
Segundo as mais fresquinhas informações vindas directamente das águas tépidas do Golfo de Omã, a marinha dos Estados Unidos descobriu fragmentos de minas que há uma semana terão danificado dois petroleiros que estavam de passagem pela região. E segundo as inscrições nelas registadas, agora sim não há dúvida de que o autor da maldade foi o Irão, há que castigá-lo. Razão tinham o presidente Trump e os seus guardas pretorianos Bolton e Pompeo, que juravam desde o primeiro momento ter pressentido as “impressões digitais” de Teerão no incidente. Será assim?
Numerosos analistas de inteligência e especialistas políticos citados por vários meios de comunicação social consideram que a administração Trump não tem qualquer prova séria do envolvimento do Irão nos ataques contra petroleiros no Golfo de Omã, pelo que demonstra estar “ansiosa por uma guerra” contra este país. Uma das provas é o facto de o secretário de Estado norte-americano, Michael Pompeo, atribuir agora ao Irão a responsabilidade por ataques cometidos há duas semanas pelos Talibã no Afeganistão.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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