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Hiroxima e Nagasaki foram actos de assassínio em massa premeditados e que inauguraram a utilização de uma arma intrinsecamente criminosa. Foram justificados por mentiras que constituem o fundamento da propaganda de guerra dos Estados Unidos no século XXI, lançando um novo inimigo e alvo – a China.
Michael Pence, o fundamentalista cristão que ocupa o lugar de vice-presidente dos Estados Unidos, um céptico da ciência, foi encarregado por Donald Trump de filtrar toda a informação sobre o coronavírus que pode chegar à comunicação social e à população dos Estados Unidos. Ferrenho do dogma “criacionista” e inimigo da teoria da evolução, responsável pelo maior surto de HIV no Estado de Indiana, onde era governador, adversário do uso de preservativo – método “demasiado moderno” – adepto do “tratamento clínico” da homossexualidade, Pence dirige uma “task-force” para lidar com a crise do COVID-19. E a fotografia oficial da primeira reunião do grupo na Casa Branca mostra os participantes rezando para que o mal do coronavírus seja afastado.
Westlessness. Poderá traduzir-se como o défice de Ocidente na cena internacional e foi o mote escolhido para a Conferência de Segurança de Munique deste ano, em 16 e 17 de Fevereiro, como sempre uma organização associada à NATO. Percebeu-se, pela escolha desta temática, que o Ocidente vive uma crise existencial, com saudades de tempos recentes em que podia destroçar a Jugoslávia, bombardear a Sérvia, arrasar o Afeganistão, desmembrar o Iraque e a Líbia sem ter contraditório. Na origem da inquietação ocidental está, como foi abundantemente aflorado como eco da exposição do chefe do Pentágono, a crescente presença da Rússia e da China na arena internacional - que se reflecte no aparecimento de um efeito dissuasor da impunidade colonial. Não admira, portanto, e perante a presença de convidados “inimigos”, que às tantas à conferência tivesse parecido um diálogo de surdos.
Nazis ucranianos do Batalhão Azov e do Sector de Direita, dois pilares do actual regime de Kiev apoiado por Washington e Bruxelas, estão em Hong Kong para orientar e participar nos motins e acções terroristas que no Ocidente são conhecidos como “movimento pró-democracia”. Um dos centros de organização dessa colaboração é uma Liga Liberal Democrática em Kiev financiada pela União Europeia
A cimeira dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – realizada em Brasília revelou que o grupo está vivo, apesar das mudanças no Brasil e do enfeudamento total do país aos Estados Unidos. O pragmatismo russo e chinês, aproveitando as oportunidades para continuar a abrir espaços económicos onde a crise neoliberal deixa o seu rasto, sobrepõe-se à desafinação política e consegue convergências de interesses aparentemente improváveis.
No momento em que o cardeal argentino Jorge Bergoglio foi eleito como o primeiro pontífice católico romano jesuíta da história papal, longas facas políticas visando o Papa Francisco I emergiram das sombras do Vaticano. Desde o início do papado, Francisco viu-se obrigado a lidar com o seu antecessor direitista, o papa Bento XVI – uma situação rara nos anais pontifícios – que insistiu em continuar a morar num apartamento situado no território do Vaticano. Bento não se limita a gozar uma reforma tranquila: conspira contra Francisco envolvendo pessoas e entidades influentes no Vaticano, em Itália, nos Estados Unidos e em outros países.
De um lado, Steve Bannon regendo a banda dos populismos e neofascismos; do outro, como se demonstra neste artigo, Blair, Aznar, Biden, Chertoff, Negroponte, Rasmussen e outros ases da "guerra contra o terrorismo" e da política de mentira coordenando o disfarce democrático da ditadura económica. Ambos apostam em todas as eleições que aí vêm combatendo as supostas interferências externas antecipando-se eles a interferir em modo de polícias eleitorais. Se têm divergências, é apenas nos meios; o fim é o mesmo, tentar eternizar o fascismo social onde medra o neoliberalismo, a ditadura do mercado livre.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…
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