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É um assunto de extrema gravidade: com a mais absoluta discrição, os Estados membros da NATO e da União Europeia, o que naturalmente inclui Portugal, abstiveram-se nas Nações Unidas sobre o nazismo; uma vergonhosa confissão, enquanto a própria União Europeia vive dificuldades no seu funcionamento devido às emanações fascistas na Polónia, na Hungria e nos Estados bálticos, tratadas, com muito pudor, como “populistas”, “nacionalistas” ou “iliberais”. Na verdade, desde a Segunda Guerra Mundial, a CIA e depois a NATO reciclaram numerosos criminosos um pouco por todo o mundo, ultimamente nos países bálticos e na Ucrânia. Estes veiculam abertamente uma ideologia racial que, aliás, nunca abandonaram.
Nazis ucranianos do Batalhão Azov e do Sector de Direita, dois pilares do actual regime de Kiev apoiado por Washington e Bruxelas, estão em Hong Kong para orientar e participar nos motins e acções terroristas que no Ocidente são conhecidos como “movimento pró-democracia”. Um dos centros de organização dessa colaboração é uma Liga Liberal Democrática em Kiev financiada pela União Europeia
Uma viagem ao mundo da “estratégia de comunicação” da União Europeia e respectivas emanações é uma experiência indispensável para confirmar os indícios de que os dirigentes europeus convivem cada vez mais desconfortavelmente com a liberdade de opinião. Na verdade, como ilustra essa incursão, já encaram a informação como propaganda, o contraditório como um abuso e a liberdade como um delito. Está aberto o caminho para a imposição da opinião única, em que se baseiam todas as formas de censura, desde a dos coronéis à dos “fact-checkers” contratados a peso de ouro por Bruxelas.
Que haverá de comum entre um grupo armado formado por membros das Waffen SS em Estados bálticos designado Irmãos da Floresta, o regimento Azov da Guarda Nacional ucraniana, o emir do Daesh no Magrebe, de seu nome Abdelhakim Belhadj, e o mistério do armamento sofisticado descoberto recentemente num santuário neonazi em Turim, Itália?
A descoberta de um arsenal de armas de guerra em Turim representa uma concludente informação para todos quantos duvidavam da sobrevivência da Gladio, a rede stay behind (clandestina) da NATO. A rede de neonazis que actua em conjunto com a Aliança Atlântica contra a Rússia está operacional na Ucrânia.
O texto que a seguir se publica foi censurado pelo Facebook, segundo notificação recebida pelo autor. Publicado em Maio de 2015, o artigo parece não caber nas “normas” da casa. Ignora-se se o acto censório terá sido provocado por queixas de frequentadores ou como resultado da actividade de “fact-check que a publicação portuguesa de extrema direita Observador exerce em cooperação com o Facebook, instituindo-se assim como comissão de censura e polícia do jornalismo. Reproduz-se o texto na sua versão original, apesar de já ter quatro anos, lembrando que o oligarca Kolomoisky, nele citado, é o patrono do presidente ucraniano recentemente eleito, Vladimir Zelenskiy.
Cinco anos depois do golpe de Estado "democrático" da Praça Maidan e à beira de novas eleições presidenciais, a Ucrânia chegou ao título de "país mais pobre da Europa", outorgado pelo FMI. Petro Porochenko, o presidente, prepara-se para novo mandato, se bem que as sondagens em nada lhe sejam favoráveis nem dêem favoritismo. Mas é o candidato da NATO e da União Europeia, estatuto que vale muitos milhões de votos à cabeça, ainda que Porochenko tenha contribuído para que um Estado fascista nascesse da "democracia" do golpe. A Ucrânia é o exemplo pleno das estranhas circunvoluções "democráticas" que asseguram o "nosso civilizado modo de vida".
Batalhões militares, grupos paramilitares e gangs de choque neonazis assumiram efectivamente o poder na Ucrânia - nos quartéis, nas ruas e nas instâncias políticas -, mantendo o governo sob ameaça permanente de demissão no caso de não aplicar as medidas que exigem. O território ucraniano tornou-se um lugar de concentração, doutrinação e treino de grupos fascistas de todo o mundo, sobretudo da Europa, com luz verde dos Estados Unidos, que fornecem armas e instrutores militares. O longo eixo fascistas estende-se aos supremacistas brancos norte-americanos, que recebem treino da estrutura nazi do Batalhão Azov, a mais poderosa organização político-militar da Ucrânia depois do golpe de Estado "democrático" apoiado pela União Europeia.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
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