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Sob disfarces vários, mas sob o mesmo pretexto, os Estados Unidos travam a "guerra contra o terrorismo" em 80 países, isto é, 40% das Nações da Terra. Em combate aberto ou sob as capas de "treino" e "assistência", o corpo expedicionário norte-americano é global e imperial, ao mesmo tempo que os efectivos terroristas e o número de organizações terroristas não deixaram de crescer e alastrar desde que o combate foi declarado, a seguir aos mal explicados atentados de 11 de Setembro de 2001. A situação deixa numerosas perguntas no ar, a que os governos, a começar pelo dos Estados Unidos, e as instituições internacionais não estão interessados em responder.
Os Montes Golã, ocupados por Israel à Síria, são cenário de uma guerra anunciada e que terá também o Irão no horizonte. Os Estados Unidos preparam-se para reconhecer a anexação do território por Israel, sobretudo devido à existência já comprovada de importantes reservas de petróleo que Washington e Telavive acordaram explorar em consórcio. A anexação, além de violar o direito internacional, poderá ser o detonador de nova fase da guerra contra a Síria, que os Estados Unidos e Israel desejarão estender contra o Irão e o Hezbollah libanês.
"Ajuda humanitária" é uma forma recente de aplicar a velha estratégia de cinismo de quem explora condições difíceis para seres humanos para delas tirar proveito por interesses próprios. Entre os anos trinta do século passado, como já sublinhava Bento de Jesus Caraça, e as provocações ocorridas nestes dias nas fronteiras da Venezuela, não passou assim tanto tempo e os métodos apenas refinaram na propaganda.
Um advogado, activista dos direitos humanos e militante da causa venezuelana deixa aqui um ponto da situação da conspiração internacional contra a Venezuela; e, com base em fontes do que designa “inteligência social”, traça um roteiro possível do início da agressão estrangeira contra o país, havendo ainda muitos indícios de outras origens convergindo no próximo sábado, dia 23. Ficam estas linhas para que tenhamos a noção do que está a acontecer e do que se prepara um mês depois de Washington ter entronizado um seu agente como “presidente interino” em Caracas.
São cerca de 800 em mais de metade dos países do mundo; algumas não saem do secretismo da clandestinidade permitida por governos corruptos ou corrompidos. É a geografia do terror através da qual o império norte-americano pretende demonstrar a sua força impondo o medo e a subjugação. Nessas bases não vigoram o direito internacional ou a lei, a não ser a da força e do poder arbitrário. Ou da arrogância imperial imposta a um Estado que permanece soberano, como em Guantánamo, em Cuba. As bases militares norte-americanas pretendem afirmar um domínio que tem como reverso o desespero de um globalismo decadente. Por isso, tendencialmente sem limites nem razão humana.
A mentalidade colonial continua bem viva na Europa e nas Américas, e os velhos pretextos de proselitismo religioso transformaram-se em dogmas democráticos. E assim a União Europeia se apropria indevidamente de riquezas que não lhe pertencem não hesitando recorrer a regimes de ocupação, como são os de Marrocos e de Israel, e a mentalidades de dominação, como a norte-americana em relação à Venezuela e à América Latina em geral. Em poucos dias a União Europeia associou-se a processos de rapina das riquezas pesqueiras do território ocupado do Saara Ocidental e aos bens petrolíferos e em ouro do povo da Venezuela. Por alguma razão os regimes terroristas de Marrocos e de Israel e as práticas fascistas de Juan Guaidó são "democracias" preferidas de Bruxelas e de Lisboa, não apenas por arrastamento.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…