O Lado Oculto é uma publicação livre e independente. As opiniões manifestadas pelos colaboradores não vinculam os membros do Colectivo Redactorial, entidade que define a linha informativa.
A nova doutrina político-militar adoptada pela Junta de Chefes do Estado Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos estabelece que o recurso a armas nucleares "é decisivo" para ultrapassar o facto de o Pentágono não conseguir ganhar "de maneira convincente" as guerras em que se envolve. Existe, portanto, uma mudança doutrinária em que o uso do nuclear deixa de ser tabu: passa a ser um meio de garantir vitória em guerras e garante "estabilidade estratégica". Além disso, pode proporcionar ataques preventivos que sejam dissuasores de guerras. O mundo que se prepare.
O relator especial da ONU sobre a tortura, Nils Melzer, condenou os Estados Unidos, o Reino Unido, a Suécia e o Equador por exporem “deliberadamente” Julian Assange, fundador do WikiLeaks, a “anos de tratamento ou punição cruel, desumano ou degradante”, um processo que apenas pode qualificar-se como “tortura psicológica”.
Nasceu mentindo ao mundo e com mitos e mentiras transfigurou-se na polícia global ao serviço de um império que espezinha a dignidade humana e a soberania dos povos, tanto aliados como inimigos. A NATO completa 70 anos de arbitrariedade, guerra e sangue sujando assim os conceitos de liberdade, independência e direitos humanos ao colocá-los sob a pata da "liberdade do mercado" e do complexo militar, industrial e tecnológico que governa os Estados Unidos e pretende administrar todo o planeta. Em Portugal a NATO não se discute, engendrando-se assim um conflito constitucional com o qual sucessivos governos têm vivido muito bem. O povo e a democracia é que não.
São cerca de 800 em mais de metade dos países do mundo; algumas não saem do secretismo da clandestinidade permitida por governos corruptos ou corrompidos. É a geografia do terror através da qual o império norte-americano pretende demonstrar a sua força impondo o medo e a subjugação. Nessas bases não vigoram o direito internacional ou a lei, a não ser a da força e do poder arbitrário. Ou da arrogância imperial imposta a um Estado que permanece soberano, como em Guantánamo, em Cuba. As bases militares norte-americanas pretendem afirmar um domínio que tem como reverso o desespero de um globalismo decadente. Por isso, tendencialmente sem limites nem razão humana.
O terror paira sobre a América Latina no arranque de 2019, precisamente quando se assinalam os 60 anos da Revolução Cubana. Numa base norte-americana na Colômbia, um grupo de mercenários treina a montagem de uma provocação que poderá desembocar numa agressão contra a Venezuela cujo apoio de eminências fascistas como Jair Bolsonaro e Iván Duque, presidente da Colômbia, estaria já assegurado pelo SouthCom, o Comando Sul dos Estados Unidos da América. Cuba e Nicarágua estão igualmente sob ameaça.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…