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O neoliberalismo global, em luta pela sobrevivência, entrou decididamente na fase do recurso a regimes autoritários aparentados com o fascismo. A democracia formal, mesmo expurgada do respeito pela vontade dos cidadãos, deixou de ser suficiente para alimentar a ganância insaciável do capitalismo selvagem na crise agónica em que se encontra. Nas Américas, pela mão experimentada dos Estados Unidos e na Europa, graças aos potentes incentivos da União Europeia, o neoliberalismo regressa ao sistema político próprio da sua natureza, onde incubou no Chile de Pinochet em 1973.
A cerca de duas semanas da ida às urnas, as escolhas dos brasileiros estão cada vez mais definidas: ou o progresso e a independência através da candidatura de esquerda de Fernando Haddad e Manuela D'Ávila; ou a submissão à globalização e ao neoliberalismo selvagem na forma do fascismo de Jaír Bolsonaro.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…