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No dia de Natal, seis caças israelitas protegeram-se atrás de voos civis de passageiros para atacar os arredores de Damasco, capital síria. O acto de agressão, que viola normas elementares do Direito Internacional, não mereceu, até agora qualquer palavra de qualquer órgão da ONU, incluindo secretário-geral, e da União Europeia. O acto evidencia duas realidades: Israel sabia que a Síria não ia fazer perigar os aviões de passageiros; o sionismo recorre a todos os meios desumanos para tentar driblar a zona de exclusão aérea instalada para proteger a Síria da agressão internacional.
Donald Trump mandou retirar as tropas norte-americanas da Síria, embora não deixando claro se mantém o apoio aos grupos terroristas infiltrados no país pelas principais potências da NATO e suas aliadas das ditaduras do Golfo. A decisão foi tomada em menos de dois meses e meio e deve-se a uma mudança da relação de forças no terreno com a entrada em funções dos novos sistemas militares fornecidos pela Rússia: as baterias defensivas S-300 e a zona de exclusão aérea sobre a Síria garantida por meios electrónicos. Desde que estes mecanismos estão operacionais os ataques aéreos da "coligação internacional" foram reduzidos em 80%; e desde 18 de Setembro que Israel não tenta qualquer incursão aérea em espaço sírio.
A operação Liberdade Duradoura lançada em 2001 pela NATO no Afeganistão, sob o comando dos Estados Unidos, permitiu multiplicar por 4000 a produção de ópio neste país, origem da maioria esmagadora da heroína e outras drogas perigosas que circulam pelo mundo. Um boom que gera lucros superiores a um bilião de dólares por ano e terá provocado a morte de mais de um milhão de pessoas em 15 anos, segundo fontes concordantes de várias organizações internacionais. Um cenário que funciona sob a tutela da Aliança Atlântica, enquanto os Estados Unidos afirmam que investiram 8500 milhões de dólares na luta contra a droga no Afeganistão.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…