O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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MÍSSEIS RUSSOS NA TURQUIA ABALAM XADREZ ESTRATÉGICO

Em 12 de Julho a Rússia entregou à Turquia o primeiro carregamento de mísseis antiaéreos S-400, de acordo com o Ministério da Defesa de Ancara. Estão previstas mais duas entregas até final do Verão, sendo a última, segundo a mesma fonte, de “mais 120 mísseis antiaéreos de vários tipos” e que viajarão por via marítima. A concretização do negócio entre Moscovo e o país que possui as maiores forças convencionais da NATO, a seguir aos Estados Unidos, tem um potencial desestabilizador para as relações de forças existentes entre as grandes potências mundiais.

INDO-PACÍFICO: A FORÇA BRUTA CONTRA O DESENVOLVIMENTO

A Administração Trump tem vindo a agitar obsessivamente o conceito de “Indo-Pacífico livre e aberto”. Além de um pequeno grupo de académicos, muito poucas pessoas em todo o mundo, especialmente no Hemisfério Sul, sabem o que significa esta incipiente estratégia desde que foi divulgada pela primeira vez no fórum da APEC (Cooperação Económica Ásia-Pacífico) de 2017, no Vietname. Trata-se, no fundo, de uma resposta através da ameaça militar contra os esforços da China e da Rússia pelo desenvolvimento e a integração regional.

A NATO É QUEM MAIS ORDENA

"Relações excelentes", diz o primeiro-ministro italiano a Putin. Com excepção do que Washington e a NATO decidem - isto é, quase tudo

RÚSSIA, CHINA E ÍNDIA (RIC): O PESADELO DE TRUMP

Passou quase despercebida, mas a cimeira informal realizada em Osaca entre os presidentes da China, da Índia e da Rússia permitiu um acerto de posições e perspectivou a consolidação a curto prazo de trabalho conjunto que já vem de trás. Exigência para reforço da Organização Mundial de Comércio, modalidades de pagamentos internacionais, incluindo militares, feitas de maneira a contornar o dólar e outras acções internacionais conjugadas são razões de pesadelo para Trump. O RIC tem uma zona de influência que envolve praticamente metade da população mundial e abana o globalismo unilateralista.

EUROPA SUBMETE-SE AO GÁS MAIS CARO “MADE IN USA”

Uma das batalhas energéticas mais importantes para o futuro está a ser travada no campo do gás natural liquefeito (GNL). Considerado como uma das principais soluções para problemas do meio ambiente, o GNL poderá resolver os problemas energéticos de um país ao mesmo tempo que neutraliza preocupações ambientais provocadas por outras fontes de energia. Enquanto isso, um pouco à maneira do dólar norte-americano, o GNL está a transformar-se numa ferramenta que Washington pretende utilizar contra Moscovo à custa dos aliados europeus dos Estados Unidos.

COMO SE TRANSFORMA O BÁLTICO NUM “LAGO DA NATO”

Com manobras guerreiras, integração do espaço nórdico numa gigantesca rede de espionagem e ameaças permanentes vai-se transformando o Báltico num "lago da NATO"

CONFIRMA-SE APROXIMAÇÃO ENTRE PARIS E MOSCOVO

Confirma-se que o presidente francês pretende uma relação menos conflituosa com Moscovo, afastando-se da ortodoxia norte-americana e da União Europeia

O SUJO ENIGMA GEOPOLÍTICO DA TRAGÉDIA DO MH17

Golpe na Ucrânia, administração Obama e oligarcas ucranianos: vértices de um triângulo sujo ligado à tragédia do derrube do MH17 e que o primeiro-ministro da Malásia colocou em escrutínio.

CHINA E RÚSSIA AGREGAM OS SEUS PROJECTOS INTERNACIONAIS

A Rússia e a China começaram a integrar os seus grandes projectos internacionais: Partenariado da Eurásia Alargada e Nova Rota da Seda. Uma iniciativa com grande peso global

TER UM “FORT TRUMP” SAI MUITO CARO À POLÓNIA

A Polónia mendiga por uma base militar norte-americana, o "Fort Trump", mas Washington põe a fasquia muito alta para satisfazer comunidades judaicas que têm Israel por detrás

DEGELO ECONÓMICO ENTRE FRANÇA E RÚSSIA

Dimitri Medvedev, primeiro-ministro russo, visita Paris em 24 e 25 de Junho para dar seguimento a propostas de desenvolvimento económico feitas por Macron.

PRESIDENTE SÉRVIO RENDE-SE À ALBÂNIA NO KOSOVO

O fundamentalismo europeísta do actual presidente sérvio levou-o a render-se à União Europeia, à NATO e, sobretudo, à Albânia, dando o Kosovo como "território perdido".

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