O LADO OCULTO - Jornal Digital de Informação Internacional | Director: José Goulão

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O TRIUNFO DA MENTIRA GLOBAL

Não houve qualquer ataque químico em Duma, na Síria, no dia 7 de Abril de 2018. A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ/OPCW) investigou o local, não detectou vestígios de substâncias tóxicas nem conseguiu contar os mortos, "se é que os houve". As imagens foram encenadas, como têm vindo a denunciar numerosos jornalistas que respeitam a ética da profissão. Esse suposto "ataque", recorda-se, levou os Estados Unidos, a França e o Reino Unido a bombardearem a Síria uma semana depois. No entanto, a informação dominante que intoxicou o mundo com as imagens falsas não restaura agora a verdade nem sequer dá relevo ao relatório da OPAQ. É o triunfo da mentira.

PENCE SUGERIU A MERKEL INVADIR O MAR DE AZOV

Foi em 16 de Fevereiro e o episódio dá conta do tipo de congeminações que circulam entre os dirigentes que têm o mundo nas mãos. Nesse dia, o vice-presidente dos Estados Unidos sugeriu à chanceler alemã enviar uma frota de navios de guerra ao Mar de Azov para provocar Putin; e Merkel não rejeitou imediatamente: ainda consultou o chefe do regime ucraniano e o presidente de França. A ideia morreu à nascença, mas de onde veio esta outras podem seguir-se… Até que o conflito rebente?

ALEMANHA ESTÁ EM PLENO NO NEGÓCIO DAS ARMAS

Acabou o jejum: a Alemanha regressa em pleno ao negócio das armas de guerra, em segredo e pelo braço da França. O lucro vale mais que o sangue.

TRUMP RETIRA TROPAS, MACRON ENVIA-AS

Trump diz que retira tropas da Síria; descontente com isso, Macron tenciona enviar reforços e armas. Afinal, trata-se de uma mudança de guarnições da NATO.

O PARADOXO DE SALVINI E KAKCZYNSKI NA UE

Partidos populistas e nacionalistas de países da União Europeia avançam para uma plataforma transnacional com mais êxito do que partidos "pró-europeus".

WASHINGTON HUMILHA A UNIÃO EUROPEIA

O episódio, ainda não resolvido, da despromoção da Embaixada da União Europeia em Washington para o estatuto de "organização internacional" é humilhante para Bruxelas

FRANQUISMO ESTÁ DE VOLTA À ANDALUZIA

Três correntes oriundas do velho franquismo e agora reunidas no suporte ao regime económico neoliberal formam o novo governo autonómico da Andaluzia, em Espanha: Partido Popular (PP), Ciudadanos e Vox. O acordo foi encontrado e permite juntar em Sevilha formações do Partido Popular Europeu, da irmandade do Em Marche de Macron e dos fascistas de Steve Bannon na aplicação de políticas xenófobas e cerceadoras de direitos. Também sob o alto patrocínio da oposição terrorista iraniana, a crer no diário El País.

SÍRIA E RÚSSIA OBRIGAM TRUMP A RETIRAR

Donald Trump mandou retirar as tropas norte-americanas da Síria, embora não deixando claro se mantém o apoio aos grupos terroristas infiltrados no país pelas principais potências da NATO e suas aliadas das ditaduras do Golfo. A decisão foi tomada em menos de dois meses e meio e deve-se a uma mudança da relação de forças no terreno com a entrada em funções dos novos sistemas militares fornecidos pela Rússia: as baterias defensivas S-300 e a zona de exclusão aérea sobre a Síria garantida por meios electrónicos. Desde que estes mecanismos estão operacionais os ataques aéreos da "coligação internacional" foram reduzidos em 80%; e desde 18 de Setembro que Israel não tenta qualquer incursão aérea em espaço sírio.

A POLISSEMIA POLÍTICA DO "COLETE AMARELO"

Uma reflexão sobre o fenómeno dos "coletes amarelos", sua inserção em França na fase Macronie, suas repercussões e aproveitamentos internos e externos

MACRON: O POPULISMO CRIADO POR UMA ELITE

Macron é um populista financiado por uma selecta elite financeira. Os dados sobre os seus financiamentos eleitorais dizem tudo.

LÍBIA: A CIMEIRA E A ATROCIDADE SILENCIADA

Os líbios pouco podem esperar dos que se reuniram na Sicília para "resolver a crise" do seu país: foram os mesmos que o destruíram com as bombas da NATO.

MANUEL VALLS: UM EXEMPLO DE POLÍTICO AMBULANTE

De primeiro ministro de um governo socialista francês a candidato à Câmara de Barcelona em confraternização com "nostálgicos do franquismo". Manuel Valls é um político ambulante de ideias e lugares.

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