A Albânia é um narcoestado na Europa; é membro da NATO, está às portas da União Europeia e tutela o Kosovo, que segue o mesmo caminho, em aliança com a NATO e a UE

O fundamentalismo europeísta do actual presidente sérvio levou-o a render-se à União Europeia, à NATO e, sobretudo, à Albânia, dando o Kosovo como "território perdido".

A Escola das Forças Especiais dos Estados faz um balanço de mais de 60 anos de actividades golpistas no mundo. Um autêntico "guia para derrubar governos estrangeiros".

"Sou um soldado da América, só cumpro ordens", confessa o primeiro-ministro do Kosovo. Ou a arte de explicar os Balcãs em poucas palavras.

Em menos de um ano, desde Junho do ano passado, as forças coloniais da NATO e da União Europeia deram passos decisivos para o controlo absoluto da região dos Balcãs. Nesse dia foi assinado o Tratado de Prespa, entre a Macedónia ex-jugoslava e a Grécia de Tsipras. Seguiram-se golpes na Macedónia e passos determinantes para a integração do Kosovo da Albânia, enquanto mais uma "revolução colorida" ganha fôlego na Sérvia. Nasce assim a Grande Albânia, velha ambição do expansionismo islâmico e mafioso de Tirana, cenário que coincide com as pretensões coloniais de Washington e Bruxelas no Sudoeste Balcânico.

O Kosovo e a Albânia vão abolir fronteiras em 1 de Março, anunciaram os chefes dos respectivos governos. Com a Grande Albânia no horizonte, abre-se nova caixa de Pandora nos Balcãs.

O Kosovo vai dotar-se de exército regular, à revelia do direito internacional, com apoio de Washington e treino da NATO. Os Balcãs em fogo.

A Bósnia-Hergovina é de tal modo um protectorado falhado da NATO e da União Europeia que nem as eleições são sérias nem os intervenientes ficam satisfeitos

NATO constrói mais uma base de guerra para alargar a sua presença nos Balcãs. Agora é na Albânia, no momento em que ressurgem as ambições da "Grande Albânia".