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As forças israelitas de ocupação iniciaram na segunda-feira, 22 de Julho, uma nova fase de destruição de casas de habitação palestinianas em Jerusalém Leste e de expulsão dos respectivos moradores. A anexação avança, a limpeza étnica continua. Desconhece-se qualquer tomada de posição efectiva da ONU e do respectivo secretário-geral contra esta violação do direito internacional, num quadro de constante desrespeito pelos direitos reconhecidos dos palestinianos.
Os Estados Unidos encarregaram os seus mercenários curdos instalados no Norte da Síria de explorar ilegalmente o petróleo deste país e de vendê-lo, designadamente, a Israel. Trata-se da versão actual do negócio que foi feito com a colaboração do Estado Islâmico quando este ocupou as mesmas regiões e contrabandeou o petróleo para a Turquia – financiando-se por essa via.
Em 12 de Julho a Rússia entregou à Turquia o primeiro carregamento de mísseis antiaéreos S-400, de acordo com o Ministério da Defesa de Ancara. Estão previstas mais duas entregas até final do Verão, sendo a última, segundo a mesma fonte, de “mais 120 mísseis antiaéreos de vários tipos” e que viajarão por via marítima. A concretização do negócio entre Moscovo e o país que possui as maiores forças convencionais da NATO, a seguir aos Estados Unidos, tem um potencial desestabilizador para as relações de forças existentes entre as grandes potências mundiais.
Três quartos dos membros do Congresso dos Estados Unidos e dos dois partidos escreveram uma carta ao presidente revelando o que toda a gente calcula mas Washington não ousa admitir: que mantém as tropas na Síria e o projecto de desmantelamento deste país para favorecer os interesses de Israel. Elaborada com o intuito de fornecer ao presidente elementos para fazer avançar uma estratégia clara para a Síria, dir-se-á que a carta foi escrita por dirigentes e lobistas de Israel e apenas assinada e enviada pelos congressistas. De acordo com o conteúdo da missiva, a segurança de Israel parece sobrepor-se aos interesses nacionais dos Estados Unidos.
Uma enésima tentativa de golpe de Estado foi desmantelada em 24 de junho de 2019 na Venezuela. Todos os implicados foram detidos nos dias 22 e 23; o ministro da Informação, Jorge Rodríguez, explicou pormenorizadamente na televisão os desenvolvimentos e os objectivos dos acontecimentos. De acordo com os registos das comunicações dos conspiradores, o golpe terá sido supervisionado pelos israelitas.
O Estado de Israel dispõe de quase 100 bombas nucleares, confirma o Instituto sueco SIPRI. No entanto, o governo de Telavive recusa-se a admitir essa realidade, praticando a chamada “ambiguidade nuclear”. Nem a ONU nem a AIEA querem tomar conhecimento do facto, enquanto contribuem para políticas punitivas contra Iraque, Síria e Irão por programas de extermínio massivo que, comprovadamente, não existem.
Segundo as mais fresquinhas informações vindas directamente das águas tépidas do Golfo de Omã, a marinha dos Estados Unidos descobriu fragmentos de minas que há uma semana terão danificado dois petroleiros que estavam de passagem pela região. E segundo as inscrições nelas registadas, agora sim não há dúvida de que o autor da maldade foi o Irão, há que castigá-lo. Razão tinham o presidente Trump e os seus guardas pretorianos Bolton e Pompeo, que juravam desde o primeiro momento ter pressentido as “impressões digitais” de Teerão no incidente. Será assim?
Os Estados Unidos decidiram enviar um reforço de mil efectivos de tropas para o Médio Oriente com o objectivo de “responder aos recentes ataques do Irão”, segundo o secretário da Defesa em funções, Patrick Shanahan. Entretanto correm informações de que o Pentágono prepara “bombardeamentos tácticos massivos” contra alvos iranianos, possivelmente locais da sua indústria nuclear civil.
Os "incidentes" com petroleiros no Médio Oriente sucedem-se. Tal como se sucedem as acusações proferidas pelos mais altos responsáveis norte-americanos contra o Irão, sem exibirem qualquer prova do que dizem e ignorando as veementes negativas de Teerão. Escutando os tambores de guerra norte-americanos contra o Irão, já não surpreende que aconteçam coisas estranhas e pouco explicadas como os "incidentes" deste tipo. Tanto mais que já há 10 anos um poderoso think tank norte-americano, a Brookings Institution", teorizava sobre a utilidade das "provocações iranianas", em relação às quais, aliás, Teerão era "muito reservado". Isto é, não "colabora" muito.
A operação para impor uma “solução final” do problema palestiniano dirigida pelos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita está a adquirir uma envergadura que escapa à comunicação mainstream – o que não acontece por acaso – e também às mais importantes instâncias internacionais, sobretudo à ONU.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…