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São cerca de 800 em mais de metade dos países do mundo; algumas não saem do secretismo da clandestinidade permitida por governos corruptos ou corrompidos. É a geografia do terror através da qual o império norte-americano pretende demonstrar a sua força impondo o medo e a subjugação. Nessas bases não vigoram o direito internacional ou a lei, a não ser a da força e do poder arbitrário. Ou da arrogância imperial imposta a um Estado que permanece soberano, como em Guantánamo, em Cuba. As bases militares norte-americanas pretendem afirmar um domínio que tem como reverso o desespero de um globalismo decadente. Por isso, tendencialmente sem limites nem razão humana.
A mentalidade colonial continua bem viva na Europa e nas Américas, e os velhos pretextos de proselitismo religioso transformaram-se em dogmas democráticos. E assim a União Europeia se apropria indevidamente de riquezas que não lhe pertencem não hesitando recorrer a regimes de ocupação, como são os de Marrocos e de Israel, e a mentalidades de dominação, como a norte-americana em relação à Venezuela e à América Latina em geral. Em poucos dias a União Europeia associou-se a processos de rapina das riquezas pesqueiras do território ocupado do Saara Ocidental e aos bens petrolíferos e em ouro do povo da Venezuela. Por alguma razão os regimes terroristas de Marrocos e de Israel e as práticas fascistas de Juan Guaidó são "democracias" preferidas de Bruxelas e de Lisboa, não apenas por arrastamento.
Golpe na Venezuela, com banho de sangue no horizonte; retirada norte-americana do Tratado que proíbe mísseis de médio alcance e desbrava o caminho da guerra nuclear. Dois passos para o abismo dados pela administração Trump desde que o núcleo de sociopatas em torno do presidente se tornou sólido e estável. Ocasião escolhida pelos aliados de Washington para transformarem as supostas divergências com administração norte-americana em rendida vassalagem, corresponsabilizando-se, assim, pelas ameaças de tragédia que se reforçam sobre os povos da América Latina e do continente europeu. Uma subserviência na qual o governo de Portugal se esforça por ter lugar de destaque.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…