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O helminto* que desgoverna o Brasil cometeu um pronunciamento inacreditável. Na contramão da ciência, da OMS (Organização Mundial de Saúde), das boas medidas dos governadores e de todos os países sérios do mundo, o helminto falante ou o “helminto quando falo”, voltou a dizer que o COVID-19 não passa de uma “gripezinha” e que as pessoas deveriam abandonar os cuidados do isolamento social, que as escolas deveriam ser reabertas, bem como os centros comerciais, restaurantes etc. Para ele, tudo isso não passa de histeria alimentada, claro, pela imprensa. E que o problema da Itália é ter muitos velhos e um inverno rigoroso. Nós, jovens tropicais, podemos ficar tranquilos.
Os meses anteriores ao feroz colapso ocorrido agora nas bolsas de valores e à emergência da maior crise de saúde pública dos últimos cem anos testemunharam o maior êxodo de presidentes e directores executivos (CEO) de conglomerados corporativos. Além disso, directores e grandes investidores venderam milhares de milhões de dólares de acções das suas próprias empresas antes da implosão dos mercados de valores. Na vida, as oportunidades podem ser tudo e as pessoas, às vezes, simplesmente têm sorte. Mas parece estranho que tantos membros das elites corporativas tenham tanta sorte ao mesmo tempo. Não se trata de conhecer as motivações destes desertores mas de encontrar padrões comportamentais que vale a pena conhecer.
Bombardeiros “furtivos” B-2 norte-americanos com capacidades nucleares colocados na base portuguesa das Lajes têm vindo a fazer voos de preparação no Atlântico Norte escoltados por moderníssimos caças F-35 de outros países da NATO, designadamente noruegueses. As operações decorrem no âmbito dos jogos de guerra Defender Europe 20 que os Estados Unidos decidiram manter na Europa apesar de o continente estar mergulhado na tragédia do novo coronavírus. Sendo o comandante supremo aliado na Europa, general Tod Wolters, um defensor do uso de armas nucleares num primeiro ataque – como explicou no Senado de Washington - estes movimentos são suficientes para obrigar os generais russos a colocar também o dedo no gatilho nuclear. O que se trama na Europa enquanto os povos europeus sofrem?
Um paradoxo se impõe nas nossas vidas por força do novo coronavírus (o SARS-CoV-2) e da doença que alastra (COVID-19): precisamos de estar isolados e, simultaneamente, mais unidos. Para contornar este paradoxo surgiu uma primeira resposta de base tecnológica - o teletrabalho - onde os recursos cibernéticos são assumidos como instrumento essencial em muitas actividades (nas áreas administrativas, educativas, de gestão e comunicação, entre outras).
Os governos de oito países sob sanções ilegais dos Estados Unidos dirigiram-se a várias instâncias internacionais, entre elas o secretário-geral da ONU, advertindo que esses bloqueios estão a impedir os seus povos de combater eficazmente a pandemia de coronavírus (COVID-19).
As tropas turcas presentes na província síria de Idlib estão a ser “desautorizadas” e desafiadas pelos grupos de “rebeldes moderados” que protegem, todos ligados à al-Qaida, empenhados em sabotar o acordo recentemente concluído em Moscovo entre os presidentes Erdogan e Putin.
Na quinta-feira, dia 26 de Março, o ex-major-general das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) Clíver Alcalá Cordones deu uma entrevista e publicou uma série de vídeos na sua página na rede social Twitter revelando um plano de assassínio contra o presidente Nicolás Maduro elaborado por ele juntamente com o deputado opositor Juan Guaidó e assessores do governo dos Estados Unidos.
No dia 18 de Outubro de 2019, dezena e meia de tecnocratas de luxo ao serviço das mais altas esferas do regime neoliberal globalista reuniram-se num hotel de Nova York para realizar “um exercício pandémico de alto nível” designado Event 201; consistiu na “simulação de um surto de um novo coronavírus” de âmbito mundial no qual, “à medida que os casos e mortes se avolumam, as consequências tornam-se cada vez mais graves” devido “ao crescimento exponencial semana a semana”. Ninguém ouvira falar ainda de qualquer caso de infecção: estávamos a 20 dias de o jornal britânico Guardian noticiar o aparecimento na China de uma nova doença respiratória provocada – soube-se só algumas semanas depois – por um novo coronavírus. Os dons proféticos dos expoentes do neoliberalismo são, sem dúvida, admiráveis.
Marcadas para 3 de Maio, as eleições para a escolha do novo presidente da Bolívia acabam de ser adiadas por decisão da Justiça Eleitoral daquele país. O facto de o adiamento ser “por tempo indeterminado” representa um novo golpe no país. Embora o governo tenha justificado a medida em função da pandemia do coronavírus, há uma questão democrática a ter em conta. Em vez marcar uma nova data para a consulta - num dia qualquer de Dezembro, por exemplo - a Justiça Eleitoral decidiu adiar as eleições por "tempo indeterminado".
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…