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Juan Guaidó falhou mais um golpe na Venezuela e, horas depois, não conseguiu convocar "a maior marcha de sempre" no país. A libertação do titular fascista Leopoldo López foi o único êxito da intentona de terça-feira. Acolhido na Embaixada de Espanha, López está na calha para suceder ao desacreditado Guaidó como agente de Washington. E, esgotadas as "revoluções coloridas" e as tentativas de arrastar as forças armadas para o golpe, Washington está cada vez mais reduzido à agressão militar como "alternativa" para derrubar o governo da Venezuela. Mas este, legítimo, democrático e livre, pode pedir ajuda defensiva a quem quiser.
Movimentações militares, uma reunião de conspiração para agredir a Venezuela, novas sanções contra a Nicarágua e contra Cuba. Nos últimos dias, a ofensiva colonial norte-americana contra a América Latina acelerou-se perante a sucessão de fracassos nas tentativas para derrubar Maduro e impor Guaidó. Um após outro, vão regressando ao activo, pela mão dos fascistas Bolton, Pompeo e Pence da administração Trump, os estrategos terroristas responsáveis por algumas das mais cruéis fases imperialistas no "quintal das traseiras". Uma ofensiva que dinamita as próprias fronteiras regionais, como a União Europeia começa a perceber.
Sanções para um lado, golpes de Estado para outro, invasões militares, ameaças, chantagens para outros, os Estados Unidos desdobram-se em actividades que muitas vezes têm em comum um sinal - um rasto de petróleo. O império move-se a hidrocarbonetos no quadro de uma estratégia que é, de facto, elaborada e afinada com o objectivo de controlar globalmente a energia. O petróleo não explica tudo, mas diz muita coisa.
O reforço da Informação Independente como antídoto para a propaganda global.
Bastam 50 cêntimos, o preço de um café, 1 euro, 5 euros, 10 euros…